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Estação Ambiental
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Estação Ambiental
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Na sede da Estação, são oferecidas atividades de educação ambiental. O programa educacional foca o ensino fundamental, com temas de acordo com as séries regulares do ensino – Cidadania, Resíduos, Água, Biodiversidade e Sustentabilidade.
Trilhas orientadas: atividade que visa explorar a fauna e flora local, através da identificação de plantas, observação de animais e placas ilustrativas.
Ciclo do plástico: atividade por meio de jogo, que mostra o caminho do plástico desde o petróleo ou cana de açúcar até a reciclagem.
Ciclo das plantas: atividade que demonstra de forma prática o clico da vida de uma planta.
Jardim sensorial: atividade em trilha guiada, com plantas aromáticas e placas em braile, para conhecimento da natureza através dos outros sentidos além da visão.
Natureza microscópica: atividade com uso de microscópio, visando descobrir detalhes normalmente desconhecidos pelos visitantes.
As visitas podem ser agendadas entre terças e sextas-feiras, sempre entre 9h e 11h30min ou 13h30min e 16h, pelos telefones: 51 32162724 ou 34576432.
Curiosidades da Estação
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Trata-se de uma ave de rapina relativamente grande. Os machos medem cerca de 55 cm do bico à ponta da cauda e pesam em torno de 550 g. As fêmeas são maiores e podem pesar quase 900 g. Ocorre do México ao norte da Argentina e sul do Brasil (Rio Grande do Sul). No Rio Grande do Sul, tem ocorrência registrada em localidades esparsas do norte, nordeste e centro, onde habita florestas e bosques.
Por ser uma ave predadora de porte avantajado e que ocupa territórios extensos, o gavião-relógio apresenta baixa densidade populacional e, portanto, é pouco visto. Ao contrário de outras aves de rapina diurnas, não costuma planar ou sobrevoar áreas abertas. Por isso, é mais facilmente detectado por seu canto: uma série de gritos potentes e sonoros, repetidos a intervalos regulares, às vezes por vários minutos a fio.
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A reprodução da espécie ainda é pouco conhecida, daí a importância de se monitorar o ninho encontrado na Estação Ambiental. A maioria dos ninhos estudados até agora foram encontrados em cavidades naturais de árvores, como o da Estação Ambiental, mas há registros de reprodução do gavião-relógio em cavidades rochosas e até em construções humanas abandonadas.
A presença e a reprodução do gavião-relógio indicam que a Estação Ambiental apresenta baixo grau de perturbação por atividades humanas como a caça, a extração de madeira e o desmatamento. Sendo o gavião-relógio um predador de topo de cadeia alimentar, a sua ocorrência também demonstra que a área abriga boa disponibilidade de presas, o que indica um ambiente equilibrado.
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